A denúncia feita junto à Procuradoria da República no Amazonas contra o desembargador Rui Morato, acusado de interferir na distribuição de processos no Tribunal de Justiça do Amazonas, também envolve os nomes dos advogados da principal empresa privada que até ano passado era a maior distribuidora de derivados de petróleo na região Norte, depois da Petrobras, a Equatorial.Como os casos são antigos, até procuradores são citados. É o caso de Marcelo Augusto Cunha. Entre os advogados também denunciados, estão Altailes Portela, Paulo Alexandre e Bartolomeu Azevedo júnior. A denúncia é de um empresário, que não teve o nome divulgado, mas poderia ter sido feita diretamente ao Conselho Nacional de Justiça, onde Morato já é alvo de investigações, inclusive por interferir em processo no qual o empresário Djalma Castelo Branco movia ação de R$ 2 milhões contra o Bea. Esse processo acabou julgado semana passada e Castelo perdeu. O empresário teve que pagar de custas advocatícias no valor de R$ 200 mil.Morato assumiu como desembargador em outubro de 2004. Antes, atuava como juiz da 4ª Vara Cível de Manaus.
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