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quarta-feira, 3 de outubro de 2007

WALLACE PERDE A CORAGEM


Conhecido como "irmão coragem", o deputado Wallace Souza fraquejou hoje. Assistiu tenso a reunião do Pleno do Supremo Tribunal Federal, pela TV, e, diante da decisão dos ministros de adiarem para amanhã a o julgamento do mérito dos recursos nos quais três partidos pedem que decidam se os mandatos pertencem aos partidos ou não, ele resolveu desistir de deixar o PP. Amarelou, literalmente, disse um de seus assessores, que pediu para não ser identificado."O Wallace não está bem de saúde e essa ansiedade o está matando", disse o assessor. "Melhor é ficar no PP e engolir o Garcia", concluiu.Wallace perdeu a liderança do PP na Assembléia Legislativa, quando, há três meses, anunciou que deixaria o partido. Tentou negociar o comando do PTC, mas foi preterido.Wallace não queria migrar para um partido, queria comandar um partido. Seu sonho, como o irmão Carlos Souza, era ser um cacique. Não deu. Fica no PP, sem liderança e sem perspectiva até mesmo de reeleição, pelo desgaste sofrido nos últimos meses.
fonte: blog do holanda

"Aquecimento Global é terrorismo climático"

Pesquisador diz que tendência dos próximos anos é o esfriamento da Terra e que efeito estufa é tese manipulada pelos países ricosPor RODRIGO RANGEL
O professor Luiz Carlos Molion é daqueles cientistas que não temem nadar contra a corrente. Na Rio 92 (ou Eco 92), quando o planeta discutia o aumento do buraco na camada de ozônio, ele defendeu que não havia motivo para tamanha preocupação.
Numa conferência, peitou o badalado mexicano Mario Molina, mais tarde Nobel de Química, um dos primeiros a fazer o alerta. Agora, a guerra acadêmica de Molion tem outro nome: aquecimento global. Pós-doutor em meteorologia formado na Inglaterra e nos Estados Unidos, membro do Instituto de Estudos Avançados de Berlim e representante da América Latina na Organização Meteorológica Mundial, esse paulista de 61 anos defende com veemência a tese de que a temperatura do planeta não está subindo e que a ação do homem, com a emissão crescente de gás carbônico (CO2) e outros poluentes, nada tem a ver com o propalado aquecimento global. Boa notícia?
Nem tanto, diz. Molion sustenta que está em marcha um processo de resfriamento do planeta. "Estamos entrando numa nova era glacial, o que para o Brasil poderá ser pior", pontifica. Para Molion, por trás da propagação catastrófica do aquecimento global há um movimento dos países ricos para frear o desenvolvimento dos emergentes. O professor ainda faz uma reclamação: diz que cientistas contrários à tese estão escanteados pelas fontes de financiamento de pesquisa.
ISTOÉ - Com base em que o sr. diz que não há aquecimento global? Molion - É difícil dizer que o aquecimento é global. O Hemisfério Sul é diferente do Hemisfério Norte, e a partir disso é complicado pegar uma temperatura e falar em temperatura média global. Os dados dos 44 Estados contíguos dos EUA, que têm uma rede de medição bem mantida, mostram que nas décadas de 30 e 40 as temperaturas foram mais elevadas que agora. A maior divergência está no fato de quererem imputar esse aquecimento às atividades humanas, particularmente à queima de combustíveis fósseis, como petróleo e carvão, e à agricultura, atrás da agropecuária, que libera metano. Quando a gente olha a série temporal de 150 anos usada pelos defensores da tese do aquecimento, vê claramente que houve um período, entre 1925 e 1946, em que a temperatura média global sofreu um aumento de cerca de 0,4 grau centígrado. Aí a pergunta é: esse aquecimento foi devido ao CO2?
Como, se nessa época o homem liberava para a atmosfera menos de 10% do que libera hoje? Depois, no pós-guerra, quando a atividade industrial aumentou, e o consumo de petróleo também, houve uma queda nas temperaturas.
ISTOÉ - Qual seria a origem das variações de temperatura? Molion - Há dez anos, descobriu-se que o Oceano Pacífico tem um modo muito singular na variação da sua temperatura.
Me parece lógico que o Pacífico interfira no clima global. Primeiro, a atmosfera terrestre é aquecida por debaixo, ou seja, temos temperaturas mais altas aqui na superfície e à medida que você sobe a temperatura vai caindo - na altura em que voa um jato comercial, por exemplo, a temperatura externa chega a 45 ou 50 graus abaixo de zero. Ora, o Pacífico ocupa um terço da superfície terrestre. Juntando isso tudo, claro está que, se houver uma variação na temperatura da superfície do Pacífico, vai afetar o clima.
ISTOÉ - O IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática, da ONU) está errado?Molion - O painel não leva em consideração todos os dados. Outra coisa que incomoda bastante, e que o Al Gore [exvice- presidente dos EUA e estrela do documentário Uma verdade inconveniente, sobre mudanças no clima] usa muito, é a concentração de CO2. O IPCC diz claramente que a concentração atingida em 2005, de 339 partes por milhão, ou ppm, foi a maior dos últimos 650 mil anos. Isso é uma coisa ridícula. Eles usam uma série iniciada em 1957 e não fazem menção a medições de concentração de gás carbônico anteriores. É como se nunca ninguém tivesse se preocupado com isso.
O aumento de CO2 não é um fenômeno novo. Nos últimos 150 anos, já chegou a 550, 600 ppm.
Como é que se jogam fora essas medidas? Só porque não interessam ao argumento? O leigo, quando vê a coisa da maneira que é apresentada, pensa que só começaram a medir nos últimos 50 anos. O Al Gore usou no filme a curva do CO2 lá embaixo há 650 mil anos e, agora, decolando. Ridículo, palhaço.
ISTOÉ - Esses temores são cíclicos? Molion - Eu tenho fotos da capa da Time em 1945 que dizia: "O mundo está fervendo." Depois, em 1947, as manchetes diziam que estávamos indo para uma nova era glacial. Agora, de novo se fala em aquecimento. Não é que os eventos sejam cíclicos, porque existem muitos fatores que interferem no clima global.
Sem exagero, eu digo que o clima da Terra é resultante de tudo o que ocorre no universo. Se a poeira de uma supernova que explodiu há 15 milhões de anos for densa e passar entre o Sol e a Terra, vai reduzir a entrada de radiação solar no sistema e mudar o clima. Esse ciclo de aquecimento muito provavelmente já terminou em 1998. Existem evidências, por medidas feitas via satélite e por cruzeiros de navio, de que o oceano Pacífico está se aquecendo fora dos trópicos - daí o derretimento das geleiras - e o Pacífico tropical está esfriando, o que significa que estamos entrando numa nova fase fria. Quando esfria é pior para nós.
ISTOÉ - Por que é pior? Molion - Porque quando a atmosfera fica fria ela tem menor capacidade de reter umidade e aí chove menos. Eu gostaria que aquecesse realmente porque, durante o período quente, os totais pluviométricos foram maiores, enquanto de 1946 a 1976 a chuva no Brasil como um todo ficou reduzida.
O aumento de CO2 não é novo. Nos últimos 150 anos, já atingiu 600 ppm. Mas o Al Gore usou a curva do CO2 de 650 mil anos atrás
ISTOÉ - No que isso pode interferir na vida do brasileiro? Molion - As conseqüências para o Brasil são drásticas. O Sul e o Sudeste devem sofrer uma redução de chuvas da ordem de 10% a 20%, dependendo da região. Mas vai ter invernos em que a freqüência de massas de ar polar vai ser maior, provocando uma freqüência maior de geadas. A Amazônia vai ter uma redução de chuvas e, principalmente, a Amazônia oriental e o sul da Amazônia vão ter uma freqüência maior de seca, como foi a de 2005. O Nordeste vai sofrer redução de chuva. O que mais me preocupa é que, do ponto de vista da agricultura, as regiões sul do Maranhão, leste e sudeste do Pará, Tocantins e Piauí são as que apresentam sinais mais fortes. Essas regiões preocupam porque são a fronteira de expansão da soja brasileira. A precipitação vai reduzir e certamente vai haver redução de produtividade. Infelizmente, para o Brasil é pior do que seria se houvesse o aquecimento.
ISTOÉ - A quem interessaria o discurso do "aquecimento"? Molion - Quando eu digo que muito provavelmente estamos num processo de resfriamento, eu faço por meio de dados. O IPCC, o nome já diz, é constituído de pessoas que são designadas por seus governos. Os representantes do G-7 não vão aleatoriamente. Vão defender os interesses de seus governos. No momento em que começa uma pressão desse tipo, eu digo que já vi esse filme antes, na época do discurso da destruição da camada de ozônio pelos CFCs, os compostos de clorofluorcarbonos. Os CFCs tinham perdido o direito de patente e haviam se tornado domínio público. Aí inventaram a história de que esses compostos estavam destruindo a camada de ozônio. Começou exatamente com a mesma fórmula de agora. Em 1987, sob liderança da Margaret Thatcher, fizeram uma reunião em Montreal de onde saiu um protocolo que obrigava os países subdesenvolvidos a eliminar os CFCs. O Brasil assinou. Depois, ficamos sabendo que assinou porque foi uma das condições impostas pelo FMI para renovar a dívida externa brasileira. É claro que o interesse por trás disso certamente não é conservacionista.
ISTOÉ - Mas reduzir a emissão de CFCs não foi uma medida importante?Molion - O Al Gore no filme dele diz "nós resolvemos um problema muito crucial que foi a destruição da camada de ozônio". Como resolveram, se cientistas da época diziam que a camada de ozônio só se recuperaria depois de 2100?
Na Eco 92, eu disse que se tratava de uma atitude neocolonialista. No colonialismo tradicional se colocam tropas para manter a ordem e o domínio. No neocolonialismo a dominação é pela tecnologia, pela economia e, agora, por um terrorismo climático como é esse aquecimento global. O fato é que agora a indústria, que está na Inglaterra, França, Alemanha, no Canadá, nos Estados Unidos, tem gases substitutos e cobra royalties de propriedade. E ninguém fala mais em problema na camada de ozônio, sendo que, na realidade, a previsão é de que agora em outubro o buraco será um dos maiores da história.
ISTOÉ - O sr. também vê interesses econômicos por trás do diagnóstico do aquecimento global? Molion - É provável que existam interesses econômicos por detrás disso, uma vez que os países que dominam o IPCC são os mesmos países que já saíram beneficiados lá atrás.
ISTOÉ - Não é teoria conspiratória concluir que há uma tentativa de frear o desenvolvimento dos países emergentes? Molion - O que eu sei é que não há bases sólidas para afirmar que o homem seja responsável por esse aquecimento que, na minha opinião, já acabou. Em 1798, Thomas Malthus, inglês, defendeu que a população dos países pobres, à medida que crescesse, iria querer um nível de desenvolvimento humano mais adequado e iria concorrer pelos recursos naturais existentes. É possível que a velha teoria malthusiana esteja sendo ressuscitada e sendo imposta através do aquecimento global, porque agora querem que nós reduzamos o nosso consumo de petróleo, enquanto a sociedade americana, sozinha, consome um terço do que é produzido no mundo.
ISTOÉ - Para aceitar a tese do sr., é preciso admitir que há desonestidade dos cientistas que chancelam o diagnóstico do aquecimento global... Molion - Eu digo que cientistas são honestos, mas hoje tem muito mais dinheiro nas pesquisas sobre clima para quem é favorável ao aquecimento global. Dinheiro que vem dos governos, que arrecadam impostos das indústrias que têm interesse no assunto. Muitos cientistas se prostituem, se vendem para ter os seus projetos aprovados. Dançam a mesma música que o IPCC toca.
ISTOÉ - O sr. se considera prejudicado por defender a linha oposta? Molion - Na Eco 92, eu debati com o Mario Molina, que foi quem criou a hipótese de que os clorofluorcarbonos estariam destruindo o ozônio. Ele, em 1995, virou prêmio Nobel de Química. E o professor Molion ficou na geladeira. De 1992 a 1997 eu não fui mais convidado para nenhum evento internacional. Eu tinha US$ 50 mil que o Programa das Nações Unidas havia repassado para fazer uma pesquisa na Amazônia e esse dinheiro foi cancelado.
Em 1987, sob Thatcher, países subdesenvolvidos foram obrigados a eliminar os CFCs. Foi uma das condições impostas pelo FMI
ISTOÉ - O cenário que o sr. traça inclui ou exclui o temor de cidades litorâneas serem tomadas pelo aumento do nível dos oceanos? Molion - Também nesse aspecto, o que o IPCC diz não é verdade. É possível que, com o novo ciclo de resfriamento, o gelo da Groenlândia possa aumentar e pode ser até que haja uma ligeira diminuição do nível do mar.
ISTOÉ - Pela sua tese, seria o começo de uma nova era glacial? Molion - Como já faz 15 mil anos que a última Era Glacial terminou, e os períodos interglaciais normalmente são de 12 mil anos, é provável que nós já estejamos dentro de uma nova era glacial. Obviamente a temperatura não cai linearmente, mas a tendência de longo prazo certamente é decrescer, o que é mau para o homem. Eu gostaria muito que houvesse realmente um aquecimento global, mas na realidade os dados nos mostram que, infelizmente, estamos caminhando para um resfriamento. Mas não precisa perder o sono, porque vai demorar uns 100 mil anos para chegar à temperatura mínima. E quem sabe, até lá, a gente não encontre as soluções para a humanidade.

BACHAREL DEPÕE NO ESCANDALO DA OAB/AM


TERMO DE DEPOIMENTO

Ao primeiro dia do mês de outubro de 2007, na sede da Escola Superior de Advocacia do Amazonas da Seccional de Amazonas da OAB, ESA/OAB-AM, na presença do Dr. Aristófanes Bezerra de Castro Filho, Presidente da OAB/AM, Dr. Eid Badr, Vice-Presidente da OAB/AM, Or. Oldeney Sá Valente, Conselheiro Federal da OAB, Dr. Pedro Stênio Lúcio Gomes, Conselheiro Seccional da OAB/AM, Dr. Ophir Cavalcante Junior, Diretor do Conselho Federal da OAB e Coordenador da Comissão Verificadora constituída com intuito de examinar e acompanhar os desdobramentos das medidas adotadas pela OAB/AM quanto às inscrições fraudulentas de bacharéis de Direito não aprovados em Exame de Ordem, no quadro da Seccional do Amazonas, compareceu, espontaneamente, ALEXANDRE EWERTON SILVA BRAGA, brasileiro, casado, estagiário inscrito na OAB/AM sob o nº 1359-E, residente em Manaus, na Av. Constantino Nery, nO2229, Condomínio Jussara, Bloco B, apto. 302, bairro Chapada, para declarar o seguinte:

QUE, resolveu procurar a OAB/AM para prestar o presente depoimento em razão de ter sido lesado e ameaçado pelos advogados RUMMENIGGE GRANGEIRO COROOVIL e WILSON SANTANA VENTURIM;
QUE, procurou, no dia 27/8/2007, pelo seu ex-professor WILSON SANTANA VENTURIM, no Escritório Cid da Veiga Soares Junior & Advogados Associados, situado na rua Rio Purus, n° 8, Vieiralves, fone comercial 3584-3278, para a defesa de seus direitos, através de um mandado de segurança contra a OAB/AM, com objetivo de obter a sua inscrição nos quadros de advogados da OAB/AM;
QUE, pelo serviço lhe foi cobrado, pelos advogados mencionados, a importância de R$ 3.000,00; QUE, após concordar com o valor cobrado, o seu ex-professor lhe disse que tinha um amigo que cobrava R$10.000,OO pela carteira de advogado;
QUE, em seguida, WILSON SANTANA VENTURIM ligou para o amigo e pediu para que o depoente aguardasse a sua chegada;
QUE, o referido amigo tratava-se do advogado RUMMENIGGE GRANGEIRO CORDOVIL, inscrito na OAB/AM, sob o nº 5.810, o qual chegou no local em 15 minutos;
QUE, o advogado RUMMENIGGE cobrou pela carteira da OAB/AM a importância de R$10.000,OO;
QUE, o depoente informou que só dispunha de R$ 9.000,00, o que foi aceito pela advogado RUMMENIGGE;
QUE, o depoente ficou de entregar o dinheiro no dia 31/08/2007;
QUE, o depoente, no dia combinado, entregou o dinheiro às 18:30h, na sua residência, localizada na Av. Constatino Nery, nº 2229, Cd. Jussara, que lá foi buscar o advogado RUMMENIGGE;
QUE, a partir do dia 31/08/2007, o depoente passou a gravar todas as conversas que manteve com o advogado RUMMENIGGE e WILSON VENTURIM, pois não lhe foi passado nenhum recibo da importância paga;
QUE, no dia 02/09/2007, domingo, o depoente ouviu dizer que já havia sido descoberto o esquema de vendas de carteiras na OAB/AM;
QUE, no dia 03/09/2007, o depoente recebeu em seu celular nº8149-3469, uma mensagem do advogado RUMMENIGGE com o seguinte teor: "hoje de tarde te dou uma posição";
QUE, no dia 04/09/2007, o advogado RUMMENIGGE enviou outra mensagem pelo celular, às 14:42h, com o seguinte teor "tá confirmado";
QUE, no dia 15/09/2007, às 8:25h, o advogado RUMMENIGGE lhe enviou outra mensagem contendo a seguinte frase: "Alex preciso falar com você";
QUE, no mesmo dia, o depoente compareceu ao escritório do advogado DAGMAR MARÇAL DA COSTA, situado na Rua Pará, próximo ao "lava jato" do Posto 700, local onde funciona o escritório "Agência Nacional de Cobranças", fone 3231-1408, em lá chegando o advogado RUMMENIGGE informou ao depoente que a "casa caiu;';
QUE, o nome de seu irmão (de RUMMENIGGE) estava na listagem das inscrições fraudadas;
QUE, o depoente então cobrou a devolução do dinheiro que havia pago, uma vez que o advogado RUMMENIGGE não cumpriu o compromisso assumido;
QUE, o advogado RUMMENIGGE lhe informou que a devolução do dinheiro não poderia ser feita, pois o Sr. Isael estava em lugar incerto e não sabido;
QUE, o depoente voltou a procurar o advogado RUMMENIGGE no dia 17/09/2007 para tratar da devolução do valor pago;
QUE, na oportunidade, conversaram sobre os depoimentos prestados pelo Sr. ISAEL nos dias 3 e 5 de setembro de 2007;
QUE, nesse momento o advogado RUMMEN1GGE lhe informou que o seu acordo com o ISAEL era de que esse receberia R$ 6.000,00, prometendo-lhe que no dia 19/09/2007 seria devolvido ao depoente a quantia de R$ 3.000,00;
QUE, na mesma oportunidade, o advogado RUMMENIGGE ainda lhe informou que sete pessoas que constavam na Resolução nº 1 da OAB/AM (a que cancelou as inscrições) estavam envolvidos e pagaram R$8.000,00 cada;
QUE, inclusive o irmão do advogado RUMMENIGGE e o DAGMAR MARÇAL pagaram cada um R$ 7.000,00;
QUE; ainda, na ocasião, RUMMENIGGE reafirmou que o advogado WILSON SANTANA VENTURIM "comia também", bem como havia a participação do filho do SIMONETTE;
QUE, RUMMENIGGE afirmou que o seu contato com o ISAEL era através do telefone -9138-4520, e que temia que o ISAEL o entregasse;
QUE, o ISAEL lhe disse (ao Rummenigge) que havia "H. um da atual presidência da OAS/AM, que comia junto com eles";
QUE, RUMMENIGGE disse que na conversa do dia 03/9/2007 com ISAEL foi entregue a documentação do depoente dentro da sede da OAS/AM; QUE, RUMMENIGGE confessou, novamente, na conversa de 17/9/2007, que fez toda a transação;
QUE, RUMMENIGGE afirmou que até o dia 03/9/2007 "tudo até o momento estava dando certo”, QUE, RUMMENIGGE diz, na mesma ocasião (17/9/2007), que está tentando derrubar o atual presidente e que irá tentar puxar SIMONETTE de volta e que "seria novamente nós na fita";
QUE, afirmou que o ISAEL pegou o dinheiro e não fez nada;
QUE, o depoente teve mais duas conversas com o advogado RUMMENIGGE e com WILSON VETURIM, no dia 21/9/2007, às \ 15:35h, no escritóri9 CID DA VEIGA SOARES JÚNIOR& ADVOGADOS ASSOCIADOS, cujo endereço já foi declinado neste depoimento, ocasião em que ambos advogados prometeram devolver R$ 3.000,00, e que, na ocasião o advogado RUMMENIGGE devolveu R$1.500,00 ao depoente, e no dia 25/9/2007, às 15:00h, no mesmo escritório citado, o depoente lá compareceu, no entanto, o advogado WILSON VENTURIM deixou de comparecer, conforme havia ajustado, razão pela qual o depoente ligou pelo telefone celular 8149-3469, cobrando-lhe o dinheiro de volta;
QUE, neste momento, o depoente informou ao advogado WILSON VENTURIM que havia gravado todas as conversas anteriormente travadas;
QUE, nesse momento, foi ameaçado pelo advogado WILSON VENTURIM, por telefone, nos seguintes termos: "quem grava conversa minha nem amanhece";
QUE, o depoente se sentiu ameaçado;
QUE, na presente data, marcou novamente uma conversa com os advogados RUMMENIGGE e WILSON VENTURIM, no escritório CID DA VEIGA, que ocorreu às 13:30h, ocasião em que o advogado RUMMENIGGE o ameaçou nos seguintes termos: "você partiu para esse lado, tome cuidado!", e que ambos advogados afirmaram que o depoente poderia denunciá-Ios, pois eles não devolveriam o dinheiro;
QUE, o advogado RUMMENIGGE justificou que não devolveria o dinheiro porque a parte com a qual lucrou, devolveu ao depoente, ou seja, R$1.500,00. O depoente, na ocasião deste depoimento, entregou ao Presidente Aristófanes de Castro Filho, na presença das autoridades citadas, as gravações, em 04 cópias em CD, que"comprovam o ajuste feito com os referidos advogados, conforme neste depoimento relatado, sendo as mesmas gravações ouvidas na presença de todos.

Logo em seguida, o depoente acompanhado de Conselheiro Federal Eléi Pinto de Andrade, do Presidente Aristófanes de Castro Filho e dos membros da Comissão Verificadora, anteriormente indicada, os advogados OPHIR CAVALCANTE JUNIOR, FRANCISCO DAS CHAGAS BATISTA e TITO OLIVEIRA DA COSTA, dirigiu-se ao Departamento de Polícia Federal no Amazonas, para prestar depoimento, o que não foi possível, tendo sido designada, pelo Delegado JOCENILDO CAVALCANTE, a oitiva para o dia de amanhã (2/10/2007), às 8:00h.

Nada mais foi dito ou perguntado, encerra-se o presente termo.
fonte: Blog do Holanda.
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ALÉM DISSO....
Começaram a ser ouvidos ontem pela Polícia Federal os 116 bacharéis envolvidos na fraude das carteirinhas da OAB. Vinte e quatro já prestaram depoimentos A PF começou o recolhimento das carteiras falsas. Em resposta ao questionamento de muitos leitores, o Blog informa que, de fato, a ameaça de morte contra o presidente da OAB-Amazonas, Aristófanes Castro Filho, e seu vice, o advogado Eid Badr, não consta do depoimento do bacharel Alexandre Ewerton à Comissão da Ordem e a Polícia Federal. Está registrada no CD gravado por Alexandre e agora em poder da PF. Nas conversas, os advogados citam a necessidade de eliminar o "velho" e o "novo", numa referência a Aristáfanes e Badr. A Comissão de Ética da AOB será acionada para ouvir oas advogados, que poderão também perder o registro. Eles ainda serão chamados pela Polícia Federal, que deve ouvi-los hoje mesmo.
fonte: blog do holanda