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quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Unip e Nilton Lins estão na "lista negra" do MEC

Os cursos de direito da Unip – Universidade Paulista e do Centro Universitário Nilton Lins estão na lista de 89 universidades no Brasil que compõem a "lista negra" do MEC (Ministério da Educação – www.mec.gov.br ) por má qualidade de ensino. A relação das instituições que correm risco de fechamento foi divulgada nesta quarta-feira (26) pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, em Brasília. Os cursos das universidades listadas registraram conceito inferior a três no cruzamento das notas do Enade (Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes) e do IDD (Indicador de Diferença entre os Desempenhos Observado e Esperado). E mais, nesse universo, existe uma outra lista, de 37 faculdades que estão em situação mais grave, bem baixo de qualquer conceituação medíocre. É o caso do Centro Universitário Nilton Lins. Além do desempenho abaixo do indicador três nos conceitos do Enade e do IDD, estas instituições também tiveram índice de aprovação no exame da OAB inferior a 10% do total de inscritos. Ameaças de fechamento

Unip e Nilton Lins, consideradas por alguns alunos pelo constrangedor epíteto de "PP - pagou passou", receberão um comunicado do MEC cobrando justificativas para o baixo desempenho dos cursos. Elas terão dez dias para justificar os resultados e informar as providências que adotarão para superar as deficiências. Caso a Secretaria de Educação Superior do MEC considere insuficientes as medidas propostas, poderão ser instaurados processos administrativos. As faculdades que não conseguirem um bom desempenho dos alunos nas provas seguintes serão proibidas de aplicar vestibular. Se as notas dos estudantes não subirem, o MEC vai cancelar a autonomia do curso, e a faculdade não poderá aumentar o número de vagas e de turmas. Por último, elas serão descredenciadas e os cursos, fechados. Instituições mercantilistas

De acordo com o presidente da Comissão Nacional de Ensino Jurídico da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Adilson Gurgel de Castro, há instituições que podem ser caracterizadas como 'mercantilistas'. "Estas faculdades estão mais preocupadas em passar alunos no vestibular, receber mensalidades e depois emitir diplomas. Afinal, fazer bem feito todo mundo pode fazer. O problema está em querer fazer bem feito", disse. Castro disse ainda que os resultados do Enade e do Exame da Ordem estão coincidindo em mais de 90% dos casos. "Isso significa que as faculdades com desempenho abaixo da média estão com sérios problemas no ensino". Foram avaliadas 509 instituições brasileiras.

Fonte/Autor: maskate

6 comentários:

Anônimo disse...

Eu estudo na UNIP de Brasília, e o nosso curso de Direito é uma porcaria também.

Anônimo disse...

Então eu vou solicitar transferência para Unip ou Nilton Lins, pois estudo feito condenado e nunca tirei um DEZ e não dar nem para "colar" em todas as salas da UniNorte tem câmeras, só escapa os banheiros, isso pelos menos espero que sim, e sem dizer que para entrar na Uninorte tem que além de digitar o código tem que ter a identificação do polegar e a chamada é on-line, é uma dureza, tá difícil, professores são muitos regidos e só fazem amizade com os alunos depois que termina período,

Anônimo disse...

A UNIP hoje corre o perigo de greve e insatisfação dos proprios alunos. Sou do 8º periodo de direito e digo que essa universidade tem total desrespeito com seus alunos. Constantemente não temos aula, os professores (em sua maioria) não tem mestrado e são completamente despreparados, além do fato que pagamos uma mensalidade absurda de cara....

Nós alunos da Unip estamos revoltados e vamos fazer uma greve dentro de 1 mes, caso não atendidas as demandas...

Anônimo disse...

Isso é o que dá trocar o educador pelo empresário que na maioria das vezes reune diant de sí um quadro de aceclas aaaaa (incluindo o que os empresários nomeiam como reitor)que nunca escreveram nem uma receita de pão, imagian uma reflexão verdadeiramente acadêmica.Alem de tudo pagam por uma hora de aula uma insignificancia que se for dividido pela quantidade de alunos que estão em uma sala chega a miseros centavos, enquanto um aluno paga em média 400,00 reais, fora as taxas absurdas. Os funcionários e professores por sua vez são mal tratados, o que tem dado margem para inúmeros processos na justiça do trabalho de assedio moral.
No curso de administração da uninorte por exemplo um professor tem que se desdobrar para orientar 30 alunos que são agrupados em grupos de três. É dificil conceber que um trabalho de conclusão possa ter uma qualidade mínima exigida.é claro que alguns alunos conseguem, mas na maioria dificulta uma relação eficaz de aprendizagem.

Anônimo disse...

Frank Santos:


Sou contra a mercantilização da educação, estudei em uma Universidade pública e vejo as Universidades Privadas um verdadeiro desastre ecológico para a juventude.


17.01.2008

Anônimo disse...

O Mec deveria fazer uma pesquisa sobre os outros cursos da Unip tambem. Estudo enfermagem e o curso deixa muuuiiiito a desejar. Os professores são medíocres, a carga horária é mínima e a coordenação...sem comentários! Na verdade, da mesma forma que os advogados precisam passar pelo exame da OAB, os enfermeiros também deveriam prestar exame antes de obter o COFEN/COREN. Existem muitos profissionais da área de saúde que não deveriam atuar na área por falta de competência e isso muitas vezes se dá pelo fato de não haver cobrança dentro das instituições de ensino. Realmente todos passam, tanto os que se esforçam para aprender (sozinhos, lógico, não com o apoio da universidade) quanto os que não "querem nada com nada".